domingo, 5 de junho de 2011

Sétimo Fichamento ...
Por detrás do último ato
da ciência-espetáculo:
as células-tronco embrionárias
DANTE MARCELLO CLARAMONTE GALLIAN.
ESTUDOS AVANÇADOS 19 (55), 2005

As células-tronco
As pesquisas com células-tronco adultas (não embrionárias) – extraídas
principalmente do sangue do cordão umbilical e da medula óssea – iniciaram-se
há mais de uma década, quando se descobriu que o caráter indiferenciado destas
potencializava uma grande margem de “manipulação” por parte do cientista,
que poderia, com meios técnicos adequados, transformá-las ou diferenciá-las
em células específicas, possibilitando assim a regeneração de tecidos e mesmo
órgãos.” (p.254)

“As experiências terapêuticas com células-tronco adultas em seres humanos
começaram a ser realizadas mais recentemente e, nos últimos anos, têm se divulESTUDOS
AVANÇADOS 19 (55), 2005 255
gado resultados alentadores em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil,
particularmente na regeneração de tecidos do coração, lesados por infarto.”(p.254/255)

“Unanimemente, os cientistas que pesquisam ou reivindicam a liberdade de
pesquisar com células-tronco embrionárias, reconhecem as “grandes dificuldades
técnicas” que têm se apresentado no processo de investigação3. Ao contrário
do que vem ocorrendo com as células-tronco adultas, as experiências com células-
tronco embrionárias não produziram nenhum êxito terapêutico reconhecido,
sequer em animais4. Pelo contrário, estudos importantes vêm demonstrando
que a utilização de células-tronco embrionárias em experimentos terapêuticos
têm causado tumores em animais, levando a crer que o mesmo deva ocorrer se
administrado em seres humanos5.”(p.255)

“Também em relação às células-tronco extraídas de embriões “produzidos”
por reprodução assistida e que se encontram congelados, o argumento de que
tais indivíduos seriam virtualmente incapazes de se desenvolverem, mas úteis do
ponto de vista terapêutico, não encontra sustentação adequada.”(p.256)

“Em relação à técnica da clonagem, sabe-se também que os insumos necessários
são extraordinariamente custosos e que muitos laboratórios e empresas
especializadas em produtos bioquímicos têm muito a lucrar com a abertura desta
nova linha de pesquisa.”(p.256)

Sexto fichamento ....
Doença celíaca em crianças e adolescentes
com síndrome de Down.
Renato M. Nisihara1, Lorete M. S. Kotze2, Shirley R. R. Utiyama3,
Nanci P. Oliveira4, Patrícia T. Fiedler4, Iara T. Messias-Reason3
J Pediatr (Rio J). 2005;81(5):373-6: Anticorpos anti-endomísio,
anticorpos anti-transglutaminase, doença celíaca, síndrome de Down.


A Síndrome de Down (SD) é a anomalia cromossômica
que se observa com maior freqüência na população em
geral. Afeta 1 a cada 800 recém-nascidos em todo o mundo
e é o principal fator genético no desenvolvimento de retardo
mental moderado1.”(p.373)

“A DC afeta indivíduos de todas as idades e caracterizase
por uma intolerância permanente ao glúten. Em sua
forma clássica, a DC se manifesta através de sintomas e
sinais de má absorção intestinal. A doença pode, no entanto,
ocorrer de uma forma silenciosa ou latente14. De acordo
com Marsh15, a mucosa duodenal pode estar normal ou
apresentar alterações que podem variar de atrofias leves a
graves na arquitetura da mucosa. O tratamento feito com
uma dieta isenta de glúten promove a recuperação clínica da
mucosa duodenal; caso a dieta seja interrompida os sintomas
da doença irão retornar14. A forma clássica da sintomatologia
da DC, com a presença de diarréia, vômitos perda de
peso aparece em poucos casos. A maioria dos pacientes
apresenta sintomas gastroenterológicos não específicos,
como dispepsia, dor abdominal, flatulência e alteração do
funcionamento intestinal. Essas características geralmente
causam atraso no diagnóstico da DC e levam a abordagem
incorreta doss pacientes14.” (p.374)

“Os anticorpos IgA anti-transglutaminase foram determinados
pela técnica de Enzyme Linked Immunosorbent
Assay (ELISA), utilizando-se o kit comercial da INOVA Inc.
(San Diego, CA, USA), conforme descrito por Dieterich et
al.18. Foram considerados positivos valores superiores a 20
unidades.” (p.374)

“Nos primeiros 2 anos de vida, a maioria dos pacientes
com DC apresenta sintomas clássicos e quando associados
com a SD esse diagnóstico quase sempre é postergado.
Certas características das crianças com SD, como abdômen
distendido, e a tendência a se considerar atraso no crescimento
como conseqüência natural da síndrome, podem ser
responsáveis pela dificuldade em se diagnosticar a DC
nesses pacientes. Vários autores consideram que a DC é
subestimada como causa dos sintomas de diarréia, desnutri
ção ou déficit de desenvolvimento em pacientes com
SD9,24.”(p.376)

“A importância da investigação para DC em pacientes
com SD tem sido mostrada em estudos recentes, que
recomendam a realização de exames a cada dois anos, já
que indivíduos jovens com resultados negativos podem ser
positivos alguns anos mais tarde9.”(p.376)
Quinto Fichamento ....

Aspectos genéticos e sociais da sexualidade em pessoas com síndrome de Down.
Lília MA Moreira e Fábio AF Gusmão
Laboratório de Genética Humana e Citogenética, Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia (UFBA). Salvador, BA, Brasil.
Rev Bras Psiquiatr 2002;24(2):94-9

“A síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético, descrito
inicialmente pelo médico inglês John Langdon Down em 1866.1
É condicionada pela presença de um cromossomo 21 adicional
nas células de seu portador2 e ocorre como trissomia livre
em cerca de 95% dos casos. Nesse distúrbio podem ser também
observadas outras formas de trissomia que podem ocorrer
em mosaicismo, com células normais, e outras com trissomia
21 em 1% a 2% dos portadores da síndrome, além de translocações
geralmente entre os cromossomos 14 e 21 em cerca de
3% a 4% dos casos.3 Na maioria das vezes, o distúrbio
cromossômico deve-se à mutação de novo, sem chances maiores
de recorrência na família.” (p.95)

O fato de nascerem crianças com trissomia 21 de mães jovens,
assim como a comprovação de erros na divisão celular de
origem paterna, mostram que a idade avançada não é o único
fator interveniente. Não obstante, Castilla et al4 ressaltam a importância
da idade materna avançada na origem da SD e observam
que, se as gravidezes fossem antecipadas em alguns anos,
30% dos casos da síndrome seriam evitados sem a utilização de
nenhuma tecnologia complexa e dispendiosa.” (p.95)

“A SD é caracterizada por um grau variável de atraso no desenvolvimento
mental e motor e está associada a sinais como
hipotonia muscular (90,9%), prega palmar transversa única
(59,0%), prega única no quinto dedo (18,1%), sulco entre o
halux e o segundo artelho (77,2%), excesso de pele no pescoço
(82%), fenda palpebral oblíqua (100%), face achatada (86,3%),
de acordo com estudo de revisão.5 Os valores em parênteses
referem-se à freqüência dos sinais entre os portadores da
síndrome. Para a manifestação dos sinais clínicos críticos na
SD, é necessário que ocorra a trissomia da banda cromossômica
21q22, correspondente a 1/3 do cromossomo 21” (p.95)

“Estudos recentes com modelos animais realizados por Smith
et al9 revelam que material gênico adicional na região 21q22.2
implica déficit neurológico. Moreira et al10 observam que, entre
os produtos gênicos conhecidos nessa região cromossômica,
a APP (proteína precursora amilóide) foi decisivamente relacionada
à SD, estando associada ao déficit na adesão celular, na
neurotoxidade e no crescimento celular, com implicações na
formação do sistema nervoso central. O seqüenciamento gênico
do cromossomo 2111 revelou pouco conteúdo informacional,
com apenas 225 genes (127 conhecidos, 98 preditivos e 19
pseudogenes), o que pode explicar a maior sobrevida e adaptação
de portadores.” (p.95)

“Pueschel & Scola22 investigaram as percepções parentais
das interações sociais, incluindo o interesse no sexo oposto,
a função sexual e a educação sexual de jovens com SD. Concluíram
que mais da metade do grupo estudado mostrava interesse
no sexo oposto; poucos indivíduos tiveram educação
sexual, e, entre os jovens, a masturbação era praticada por
40% dos homens e por 22% das mulheres. Os autores também
observaram que a metade dos pais de jovens com SD acreditava
que os filhos deveriam ser esterilizados ou ter alguma
forma de controle de natalidade, caso tivessem possibilidade
de reprodução.” (p.96)

“Elkins et al26 relatam história de casal com SD e descrevem o
relacionamento como sendo bem-sucedido em termos da privacidade
e da autonomia do casal. Nos casos apresentados por
Brown,25 os casais tinham vida independente, com emprego ou
recebendo pensão do governo, o que pode ter facilitado a manutenção
dos vínculos. No Brasil, embora sendo comuns casos
de namoros, não há conhecimento de união entre pessoas
com a síndrome.” (p.96)

“De acordo com diversos estudos, Glat26 observa que, mesmo
estudando em classes regulares, a maioria das crianças e dos
jovens com deficiências continua segregada socialmente em
suas comunidades, e, muitas vezes, seus relacionamentos pessoais
são limitados à família, aos profissionais e a outras pessoas
portadoras da mesma deficiência.” (p.96)

“No desenvolvimento da pessoa com síndrome de Down, a
puberdade e a maturação sexual ocorrem de forma comparável
às de pessoas da população geral, em termos de idade e regularidade
das menstruações, como revelado no estudo de
Goldstein27 realizado com 15 adolescentes, probandas portadoras
da SD e controles sem essa síndrome. O trabalho refere idade média da menarca em 13,6 anos para as probandas e em13,5 para controles, duração de sangramento de 5,5 dias nas
probandas e de 5,4 no grupo-controle e duração média do ciclo
de 28,3 dias para as probandas em relação ao período de 28,6
dias para os controles. Os problemas ginecológicos mais comuns
nas mulheres com SD são os cuidados na higiene menstrual
e os sintomas pré-menstruais” (p.96/97)

“Bovicelli et al30 também referem que, do ponto de vista
genético, mulheres com trissomia 21 podem produzir gametas
euplóides, 23,X e aneuplóides 24,X+21, resultando em
metade da descendência normal e metade trissômica. Entretanto,
a partir dos casos descritos por esses autores, a proporção
de descendência com SD é de 30%, havendo, portanto,
um risco empírico mais baixo de recorrência do distúrbio.
A maior chance de procriação em mulheres do que em homens
SD pode estar relacionada não apenas a eventuais disfunções
sexuais mais freqüentes no sexo masculino, mas também
a diferenças no desenvolvimento emocional e no comportamento
sexual.”(p.98)


Quarto Fichamento ....
A síndrome de Down e sua patogênese: considerações
sobre o determinismo genético
Rev Bras Psiquiatr 2000;22(2):96-9
96
Lília MA Moreiraa, Charbel N El-Hanib e Fábio AF Gusmãoa

A síndrome de Down é uma condição genética, reconhecida
há mais de um século por John Langdon Down,¹ que constitui
uma das causas mais freqüentes de deficiência mental (DM),
compreendendo cerca de 18% do total de deficientes mentais
em instituições especializadas. Langdon Down apresentou cuidadosa
descrição clínica da síndrome, entretanto erroneamente
estabeleceu associações com caracteres étnicos, seguindo a
tendência da época. Chamou a condição inadequadamente de
idiotia mongolóide.” (p.96)

“Além do atraso no desenvolvimento, outros problemas de
saúde podem ocorrer no portador da síndrome de Down: cardiopatia
congênita (40%); hipotonia (100%); problemas de audição
(50 a 70%); de visão (15 a 50%); alterações na coluna
cervical (1 a 10%); distúrbios da tireóide (15%); problemas neurológicos
(5 a 10%); obesidade e envelhecimento precoce.² Em
termos de desenvolvimento, a síndrome de Down, embora seja
de natureza subletal, pode ser considerada geneticamente letal
quando se considera que 70–80% dos casos são eliminados
prematuramente.” (p.97)

“Koremberg et al5 consideram o retardo mental característica
patognomônica na síndrome de Down, concordando com Benda6
quando argumenta que essa denominação define uma forma específica
de deficiência mental associada a certas características
físicas. Registros na literatura e a experiência dos autores mostram,
entretanto, casos de portadores da trissomia 21 com desenvolvimento
intelectual limítrofe ou mesmo normal.”(p.97)

“O cromossomo 21, o menor dos autossomos humanos, contém
cerca de 255 genes, de acordo com dados recentes do Projeto
Genoma Humano. A trissomia da banda cromossômica
21q22, referente a 1/3 desse cromossomo, tem sido relacionada
às características da síndrome. O referido segmento
cromossômico apresenta, nos indivíduos afetados, as bandas
características da eucromatina correspondente a genes estruturais
e seus produtos em dose tripla” (p.97)

“Dos genes mapeados no segmento cromossômico crítico, apenas
22 foram clonados e poucos demonstram relação com a síndrome
de Down. Dentre esses, destacam-se o gene CBS
(cistationina betassintetase), relacionado à homocistinúria; o gene
CD18, associado à síndrome autossômica recessiva de baixa resistência
a infecções bacterianas; e o gene AML 1, envolvido no
subtipo M2 da leucemia mielóide aguda, associado à translocação
cromossômica 8;21.5,11 Também no cromossomo 21 encontram–
se os genes que comandam a formação de enzimas que podem
estar ligadas a alterações neurológicas, como a superóxido
dismutase (SOD–1). Esse gene está situado na região proximal
da banda 21q22 e se expressa em neurônios ou neuroglias do
sistema nervoso central, onde é controlado de acordo com o
desenvolvimento. O conhecimento desses genes tem sido facilitado
pela análise de indivíduos raros que apresentam trissomia
21 parcial, com ou sem o fenótipo característico da síndrome.
Patil et al12 observam que qualquer gene em 21q que influencie o
desenvolvimento neuronal pode atuar na etiologia do retardo
mental, uma vez que o não-balanceamento gênico pode levar a
um funcionamento sub-ótimo.” (p.97)

“Lejeune22 argumenta que a base química da deficiência mental
na síndrome de Down pode estar na disrupção de um sistema
organizado para o equilíbrio da função mental que requer: a)
Monocarbonetos para a síntese de mediadores químicos,
inativação e metilação; b) Purinas e pirimidinas para a manutenção
do DNA e RNA; e c) Tubulina e Biopterina para a
hidroxilação aromática dos mediadores dessa organização. Esse
sistema apresenta plasticidade na interação com o meio ambiente,
o que pode levar a processos de superação e adaptação” (p.98)

“Mantoan27 observa que a psicopedagogia tem avançado no
sentido de estimular na pessoa com deficiência mental o desenvolvimento
da consciência metacognitiva, isto é, o conhecimento
pela pessoa do funcionamento de seu pensamento e a utilização
desse conhecimento para controlar seus processos mentais.
Esse direcionamento abre novos caminhos para o sujeito com
deficiência mental, tendo em vista as implicações do déficit da
consciência metacognitiva na adaptação e na autonomia.”(p.98)

“Feuerstein28,29 interpreta o desenvolvimento cognitivo como
decorrente da interação da criança com o ambiente e da experiência
de aprendizagem mediada, proporcionada por pessoa próxima, que
leva a criança a processar conhecimentos significativos para o seu
crescimento intelectual. Essa interpretação se aproxima da abordagem
da inteligência de Vygotsky,30 que estabelece que o ambiente
sociocultural intermedia a aprendizagem da criança. A intervenção
psicopedagógica pelo Programa de Enriquecimento Instrumental
(PEI) de Feuerstein favorece o desenvolvimento de mudanças cognitivas
estruturais e correção de funções.” (p.98)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Meeeu VÍDEO ....(maais uma tarefa cumprida)
Entrevista. (maais uma tarefa realizada)

01)  Qual pesquisa você esta desenvolvendo?
A minha pesquisa se baseia na teoria de formação  de aminoácidos essenciais por decorrência de mutações no DNA de Hepatócitos de Camundongos.

02)Qual a importância das biomoléculas na sua pesquisa?
Nós sabemos que os aminoácidos são nutrientes indispensáveis ao ser humano. Se encadeamento formam as proteínas necessárias ao nosso organismo. Os aminoácidos eles podem ser dividido em essenciais e não-essenciais, os essenciais não são produzidos pelo o nosso organismo e por isso é tema de meu trabalho. Diante desta perspectiva de construção de proteínas podemos montar metodologias que avaliem se após lesões moderadas ou graves no fígado, desencadeando-se produções de aminoácidos que antes achava-se que não podiam ser produzidos.

03)Em qual fase de sua pesquisa você se encontra?
Eu me encontro ainda n fase inicial na produção do eu projeto e submissão ao conselho de ética .

04)Qual resultado você espera obter dessa pesquisa?
Primeiramente, esperamos que diante dessas lesões hepáticos consigamos obter a produção dos aminoácidos essenciais. Secundariamente, e que não é o objetivo de nossa pesquisa, deixar o caminho aberto para novas pesquisas que investiguem os mecanismos desenvolvidos por estas lesões que contribuem para umas mutação que venha a ajudar na terapia gênica.

05)Há mais alguém envolvido nessa pesquisa?
A pesquisa será feita por mim e minha orientadora, Maria de Fátima.


Minha entrevista foi realizada com o Dr. Mauricio Aumeida, reside no Estado de Santa Catarina, possui Doutorado em Farmacologia.
Terceiro Fichamento ...

Espécies vegetais indicadas na odontologia.
Francielda Q. Oliveira. Bárbara Gobira, Carolina Guimarães, Jamylle Batista, Mariana Barreto,, Mônica Souza.
Revista Brasileira de Farmacognosia 17(3): 466-476, Jul.Set. 2007

“As afecções odontológicas podem ser evidenciadas por sintomas característicos de diversas etiologias, dentre elas as mais comuns são as cáries, a gengivite, a periodontite, estomatite aftosa e herpes simples.” (p.466)

“A cárie dentária é uma infecção microbiana doa tecidos calcificados dos dentes, um processo dinâmico caracterizado por perda mineral, que ocorre sempre que o equilíbrio entra a superfície dentária e o fluido da placa é alterado, como resultado da metabolização de carboidratos fermentáveis pelos microrganismos.” (p.466)

“ A gengivite, inflamação dos tecidos gengivais, pode ocorrer em forma aguda, subaguda ou crônica. A gengivite pode preceder e evoluir para a periodontite de mais gravidade, que envolve não só a gengiva, mas também o osso alveolar, o cemento e o ligamento periodontal, levando a perda dos dentes.” (p.466)

“Na estomatite aftosa há o desenvolvimento de ulcerações recidivantes dolorosas, solitárias ou múltiplas na mucosa bucal. Herpes simples é uma doença infecciosa comum, causada pelo o vírus do herpes simples (HSV). Existem dois tipos, mais é o tipo um que afeta geralmente a região da boca.” (p.466)

“Espécies como cravo da Índia, Romã, Malva, Tanchagem, Amoreira, Sálvia, Camomila, entre outras, são indicadas nos casos de gengivite, abscesso na boca, inflamações e aftas.” (p.467)

“As plantas têm sido, desde a antiguidade, um recurso ao alcance do ser humano. O homem encontrou nas chamadas plantas medicinais, virtudes que foram transmitidas de geração a geração. Essas plantas têm significado um marco na história do desenvolvimento de nações. Até nas sociedades mai industrializadas, o uso de vegetais in natura pela a população vem cada vez mais se intensificando.” (p.467)

“O biofilme dental parece ser o fator determinante da cárie e doença periodontal, justificando desta maneira, a utilização de medidas para o seu controle.” (p.467)

“Inúmeros trabalhos vêm sendo realizados para a avaliação de espécies vegetais na Odontologia, como Equinacea purpurea, Copaifera multijuga, Lippia sidoides, Stryphnodendron barbatiman, entre outras.” (p.467)

“Em levantamento realizado pelo o Ministério da Saúde no ano de 2005, em todos os municípios brasileiros, verificou-se que a fitoterapia está presente em 116 municípios, completando 22 unidades federadas (Brasil, 2004). Atualmente a Fitoterapia faz parte do SUS. Sendo possível a sua inclusão médica e odontológica.” (p.467)

“Foram encontradas 132 espécies, distribuídas em 52 Famílias Botânicas, citadas como úteis no tratamento de afecções odontológicas.” (p.467)

“As famílias com os maiores números de espécies citadas foram Asterace (16 espécies), Lamiaceae (10), Myrtaceae(8), Rosaceae(8) e Fabaceae(7). Foi possível notar o maior número de citações para espécies dentro da família Asteraceae, sendo